Incógnita.

15 abril, 2012

O que decidiu minha vida, foram aqueles cinco minutos que rapidamente impedi que palavras afiadas e enganadas saíssem da minha boca, naquela estranha sala escura onde um assombroso humano me observava a espera de alguma resposta ou confissão. Não sei como fui parar ali, lembro-me de um imenso foco de luz, antes de fechar os meus olhos pela última vez.
Será que sou uma vítima, ou uma vilã? Essa última alternativa tem me assombrado, queria que eles me dessem respostas para tais perguntas, pois não consigo lembrar o que aconteceu.

Lembro quem sou, de onde vim, mas não sinto minha essência, não sei do que seria capaz, como se parte de mim tivesse sido levada ou apagada num certo espaço de tempo, e agora a parte restante está corrompida e me deixando cada vez mais confusa.

Aquele maldito humano possui uma arma e agora ela está apontada em direção a minha cabeça, e ele está cada vez mais impaciente. Essa é uma das coisas que odeio neles, a tal impaciência, que atrelada a sede de poder, faz com que tais matem pessoas sem pena, sem conhecer suas histórias, sua essência.. Mas se ele decidir cometer tal ato cruel nesta estranha sala escura, será um favor.
Do que me vale viver, sem saber quem realmente sou?


Olá pessoas, bem, cá estou eu com mais um conto pra vocês. Esse foi escrito há 2 anos atrás, achei-o numa coletânea de contos, que guardo com muito carinho, organizada pela minha turma da escola. O que me faz criar uma nova tag por aqui, chamada "baú" onde postarei uns escritos antigos, que ainda guardo. Com tanto incentivo e uma ideia nova que vem crescendo (prometo falar sobre, mais tarde) tô voltando a escrever e ler mais. Espero que esse blog sirva não só de rascunho, mais de um ponta pé inicial. That's all! 
Beijos, Ju. 

Um comentário:

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